quinta-feira, 28 de abril de 2011

Namora uma rapariga que lê


Passei por varios blogs e neles encontrei esta pequena maravilha, resolvi trazer para aqui pois é um ternura para quem é amante dos livros.

"Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos.


Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas.


Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo feito pelo autor. Senta-te. Ela pode ver-te de relance, porque a maior parte das raparigas que lêem não gostam de ser interrompidas. Pergunta-lhe se está a gostar do livro.


Oferece-lhe outra chávena de café com leite.


Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entende que, se ela disser ter percebido o Ulisses de James Joyce, é só para soar inteligente. Pergunta-lhe se gosta da Alice ou se gostaria de ser a Alice.


É fácil namorar com uma rapariga que lê. Oferece-lhe livros no dia de anos, no Natal e em datas de aniversários. Oferece-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Oferece-lhe Neruda, Pound, Sexton, Cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Percebe que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade – mas, caramba, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco com o seu livro favorito. Se ela conseguir, a culpa não será tua.


Ela tem de arriscar, de alguma maneira.


Mente-lhe. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo.


Desilude-a. Porque uma rapariga que lê compreende que falhar conduz sempre ao clímax. Porque essas raparigas sabem que todas as coisas chegam ao fim. Que podes sempre escrever uma sequela. Que podes começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.


Porquê assustares-te com tudo o que não és? As raparigas que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Excepto na saga Crepúsculo.


Se encontrares uma rapariga que leia, mantém-na perto de ti. Quando a vires acordada às duas da manhã, a chorar e a apertar um livro contra o peito, faz-lhe uma chávena de chá e abraça-a. Podes perdê-la por um par de horas, mas ela volta para ti. Falará como se as personagens do livro fossem reais, porque são mesmo, durante algum tempo.


Vais declarar-te num balão de ar quente. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Pelo Skype.


Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das vossas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar os vossos filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da vossa velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das tuas botas.


Namora uma rapariga que lê, porque tu mereces. Mereces uma rapariga que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. Se só lhe podes oferecer monotonia, horas requentadas e propostas mal cozinhadas, estás melhor sozinho. Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma rapariga que lê.


Ou, melhor ainda, namora uma rapariga que escreve."




(Texto de Rosemary Urquico, encontrado no blogue de Cynthia Grow. Tradução “informal” de Carla Maia de Almeida para celebrar o Dia Mundial do Livro)

Mais!!!

Minhas últimas aquisições, e vem mais dois a caminho;)

Os meus meninos!

Aqui estão alguns dos meus livros.
Para ler e reler:)





terça-feira, 19 de abril de 2011

Segredos do Passado - Deborah Smith





Filha de uma respeitada família de Dunderry, na Geórgia, Claire Maloney era uma menina caprichosa e mimada, mas isso não a impediu de travar amizade com Roan Sullivan, um rapaz feroz, órfão de mãe, que vivia numa caravana com o pai alcoólico. Nunca ninguém conseguiu compreender o laço que unia as duas crianças rebeldes.
Mas Roan e Claire pertenciam um ao outro¿ até à violenta tarde em que o terror tomou conta das suas vidas e Roan desapareceu.

Durante vinte anos, Claire procurou o rosto do seu amor de infância por entre a multidão. Durante vinte anos, esperou ansiosamente uma carta e sobressaltou-se a cada toque do telefone. No entanto, quando Roan surge novamente na sua vida, a alegria de Claire não é completa, pois ao contrário do que se afirma o tempo não apaga todas as feridas.
Algumas permanecem ocultas, prestes a reabrir-se ao mais pequeno incidente. Que segredos do passado envenenam o presente e minam o futuro?




Posso dizer que este livro fascinou-me, é de certeza um daqueles livros que nos ficam marcados como um dos melhores livros que já li em muinto tempo.
Fiquei fan de carteirinha de Deborah Smith, uma escrita simples agradável que nos prende do principio ao fim, ficamos quase sem folego ao ler esta magnifica historia de amor ,ódio, perdão, cedencias , um amor inocente que sobrevive por 20 anos de dor e ansiedade, só mesmo lendo percebe-se o quanto de bela está história é, recomendo vivamente a ler pois é nota 20 na minha modesta opinião.

O Protector - Madeline Hunter



Anna de Leon é tudo o que Morvan quer. Mas é ela quem comanda no campo de batalha… e está demasiado habituada a dominar para se subjugar à paixão.
Numa terra sem lei, devastada pela guerra e pelas pragas, Morvan Fitzwaryn, um cavaleiro errante, faz jus à sua honra e protege os mais fracos.
Habituado a ser o melhor, o mais forte, o mais temido, não esperava vir a conhecer um guerreiro cujas qualidades de combate rivalizassem com as suas. Quando se encontram pela primeira vez, é Morvan quem precisa desesperadamente de ajuda. De espada na mão e porte altivo, o guerreiro a quem ficará a dever a vida é, surpresa das surpresas, uma mulher!
Em pouco tempo, a imbatível Anna de Leon torna-se no único prémio digno de ser conquistado… e o único que Morvan não consegue arrebatar.
Ela sentiu-se encurralada pela atenção dele. Aquela sensação estimulante voltou a trespassá-la. Ele emanava poder. Um poder forte, voluntarioso e muito masculino. Face a ele, sentiu a sua própria vontade e a sua força retraírem-se, deixando-a vulnerável e exposta. Instintivamente, soube que tinha de sair. Agora.


Gostei muito deste livro,já tinha ouvido falar desta autora, e tinha alguma curiosidade sobre a sua escrita, e gostei bastante, uma história passada numa época distante de damas e cavaleiros e uma história de amor muito intensa.
Gostei tanto que encontrei outro livro desta autora com um preço bem convidativo e veio morar aqui para casa para ler brevemente "Jogos de Sedução".

terça-feira, 12 de abril de 2011

Feitiços - Aprilinne Pike

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Seis meses após ter salvaguardado a terra onde se encontra o portal de Avalon, Laurel tem de regressar ao reino das fadas para passar o Verão, a fim de aperfeiçoar as suas habilidades como fada do Outono. Contudo, a família e os amigos ainda se encontram em risco - e a entrada para Avalon está em perigo, agora mais do que nunca.
No momento em que impreterivelmente tem de proteger aqueles que ama, Laurel tem de aliar os seus dotes feéricos ao que há de humano em si para conseguir combater o inimigo. Nesta batalha, irá Laurel pedir ajuda a David, o seu namorado humano? Ou recorrerá ao magnetizante Tamani, por quem sente uma atracção irresistível? E será o coração de Laurel feérico, ou já demasiado humano?


A continuação desta história de fadas é interessante, uma leitura muito soft do triangulo amoroso entre uma fada criada no mundo dos humanos , um humano e um sere da floresta,e como sera que que Laurel consegue viver entre estes dois mundos tão diferentes e qual irá escolher um dia.
Gostei da continuação dada neste segundo livro e parece que o proximo adivinha-se bem interessante.