"Henry Paul Chester é um artista vitoriano cujo passado esconde um segredo terrível que deixou marcas profundas nele próprio e na sua arte. A sua obsessão em pintar raparigas jovens e "inocentes" vai conduzi-lo a Effie, uma menina de nove anos, que passa a usar como modelo. Dez anos depois, Chester e Effie casam, e é precisamente neste momento que a relação entre ambos azeda. Effie procura, então, consolo junto de um rival de Chester, o inescrupuloso Moses Zachary Harper. Mas não vai ser ele a confortá-la e sim Fanny Miller, a dona de um bordel, que revê na doce Effie a filha assassinada dez anos antes. Juntas tentam desvelar o sombrio passado de Chester e esboçar um sinistro plano para o desmascarar. Mas o uso da magia acarreta sempre o perigo do oculto… Os vitorianos são famosos por terem construído o conceito de infância tal como a encaramos presentemente. Bem ao seu jeito provocador, Joanne Harris descreve -nos a forma como alguns desses mesmos vitorianos perverteram a sua própria criação."
Opinião:
Um livro diferente dos que já li da autora.
Um pintor atormentado , uma jovem que passa a ser a sua musa, uma relação decadente e opressiva.
Uma escrita que por vezes torna-se deveras confusa, que me deixou a pensar sobre o que a autora nos está a transmitir.Como sempre o elemento mágico marca a sua presença, neste caso a nível espiritual.
Confesso que não consegui apreciar muito esta narrativa, algo confusa em que por vezes as ligações entre alguns fatos tornava-se um pouco estranho.
Claro que falamos de Joanne Harris, uma escritora que nos leva por uma escrita gótico, o que por vezes estranha-se um pouco.
Para mim não foi um dos livros mais interessantes que li da autora.
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