Enquanto relutantemente permite que a construção comece, Janie agarra-se ao que lhe é familiar: tomar conta dos seus dois filhos pequenos, protegendo-os demasiado, evitar amigos e familiares, e conter a raiva que não pode libertar. Todavia, o isolamento auto-imposto de Janie é violado por um elenco improvável de intervenientes: a tia, faladora e com a mania do xarope de ipeca; a vizinha, mandona e excessivamente bem arranjada; o primo que trabalha na pastelaria; e até mesmo Tug, o empreiteiro com um sofrimento que não partilha.
À medida que o alpendre ganha forma, Janie descobre que os caminhos desconhecidos do futuro são percorridos mais facilmente com a ajuda dos outros – mesmo que os outros sejam pessoas com as quais não estávamos a contar, e que nem sequer esperávamos aprender a ama.
Opinião:
A dor da perda repentina e inesperada do marido, deixando Janie com dois filhos pequenos é como começa está história ,muito bem escrita e cheia de emoção.
Muita dor, raiva,isolamento e perca de interesse pelas coisas simples da vida, é assim o mundo de Janie,insuportável de viver, e só muito raramente ela deixa amigos e família aproximar-se.
Mas são um conjunto de pessoas que nunca ela pensaria que entrassem na sua vida, que vão lentamente conseguir que Janie volte a retomar a sua vida, e até voltar a amar.
Uma mensagem que este livro nos dá, temos que ver que a vida não corre como queremos, que por vezes tem obstáculos que temos que ultrapassar, com muita dor, em que pensamos que tudo terminou, e temos que encontrar forças para conseguir viver o dia a dia, e aprender a ver o que a vida tem para oferecer. Agarrar a esperança, confiar nos amigos , acreditar que a vida as vezes em certos momentos nos dá a resolução dos nossos problemas é só acreditar e seguir em frente.
Este livro fala muito em religião, e põe em causa algumas dúvidas religiosas, como o celibato dos padres.
É um livro para ir lendo lentamente, e conhecer as muitas personagens fabulosas deste livro, cada uma nos dá uma lição de vida.
Gostei .
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