Os seus dias são passados a dar aulas de Inglês, a moderar as excentricidades dos colegas, e a cuidar de Marjory, a mulher neurótica que o prende num casamento disfuncional. Uma rotina ordenada e apática que corre o risco de ruir com a chegada de Rose Callahan, cuja missão é reavivar a decrépita livraria da universidade. A energia de Rose e a sua indiferença perante a rígida hierarquia académica têm o dom de despertar os espíritos mais adormecidos.
A começar pelo próprio Tom, cuja vida está prestes a mudar, ainda que não da forma (romântica) com que secretamente sonha. Numa carta breve, a poetisa com quem teve um desastrado caso amoroso no passado trazlhe duas notícias. A primeira: Tom tem um filho com dez anos chamado Henry. A segunda: Henry está prestes a chegar.
Tom fica nas nuvens. E não desce à Terra mesmo perante o facto (óbvio) de Henry não poder ser seu filho e o desaparecimento (definitivo) de Marjory. A verdade é que a simples presença de Rose é suficiente para lhe encher o coração de amor. Mas este sentimento, sem o qual já não imagina viver, é, ironicamente, o único com que Rose não consegue lidar. E é então que, um dia, Rose desaparece misteriosamente…
Opinião:
Acho que este livro é para ler lentamente e com atenção.Não consigo escrever uma opinião justa sobre ele,é daquelas leituras que quando começa-se a ler ou odeia-se ou ficamos rendidos.Um romance diferente, bonito mas com um nonsense que conseguiu cativar- me.
Para mim um livro para apreciar.
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